Uma das exigências dos cursos de graduação é que o aluno cumpra determinada carga de atividades extracurriculares . Com a finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, o MEC (Ministério da Educação) estabeleceu atos normativos que instituem as atividades complementares. A quantidade e como podem ser cumpridas variam de instituição para instituição. Mas é possível perceber que parte dos estudantes não enxerga nessas atividades oportunidades de crescimento. Por isso, o Universia Brasil traz quatro casos de sucesso em que os universitários mostram como turbinaram seus currículos com a realização de atividades extracurriculares.
Iniciação Científica
A estudante do último ano de Relações Públicas da Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado), Jéssica Raquel Batista Lima, participou durante o segundo ano do curso de um grupo de iniciação científica. Durante o período, Jéssica produziu dois projetos em sua área de atuação, um sobre o papel do profissional de relações públicas no gerenciamento de carreira no esporte e outro sobre o papel das relações públicas como mais um integrante dos quatro P’s (teoria que define a combinação de atividades desenvolvidas pelo marketing, como produto, preço, promoção e praça).
O segundo projeto desenvolvido levou a estudante para um congresso de comunicação na cidade de Caxias de Sul. “Pude participar do evento e ainda tive meu trabalho reconhecido como um dos dez melhores projetos. Ganhei, inclusive, um prêmio”, comemora. Mas os benefícios não param por aí. A universitária teve total apoio dos chefes da agência em que trabalhava. Eles a dispensaram para viajar e durante as apresentações da empresa citavam Jéssica como uma das funcionárias premiada em concursos por seu talento.
De acordo com a estudante, o desenvolvimento de atividades complementares é importante para o aluno. “Falo para os meus colegas de turma que apesar de termos receio em não conseguir concluir um projeto, como os de iniciação científica, por exemplo, é importante tentar. As atividades são essenciais para o desenvolvimento do curso e ajudam no crescimento e reconhecimento profissional”, diz.
Curso extra
João Pedro Piragibe, estudante do sétimo semestre de jornalismo do Mackenzie (Universidade Presbiteriana Mackenzie), conta que fez um curso de inovação digital e mídias sociais na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), fundamental para seu crescimento profissional. Estagiário do próprio Mackenzie, João Pedro, diz que o curso foi interessante e o ajudou no próprio trabalho. “Sou responsável pelas mídias sociais do Mackenzie e o curso me proporcionou experiência de como atuar no ramo, além de ferramentas específicas para otimização de meu trabalho”, avalia.
A universidade não exige horas complementares na graduação de Jornalismo, mas aproveita cursos como o que João Pedro realizou como atividade extracurricular. Segundo o estudante, a realização do curso extra, ajuda a aprofundar os conhecimentos da área e ampliar a visão do aluno sobre um determinado tema. “Aconselho que os alunos façam para adquirirem experiência e expandir os conhecimentos no tema da atividade escolhida”, declara.
Crescimento pessoal acima de tudo
O gerente de projetos da unidade brasileira do Banco Arab Banking Corporation, Ricardo Boessio dos Santos, é um grande exemplo de como utilizar as atividades complementares para melhorar sua postura pessoal. Formado em Engenharia da Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo em 2006, Ricardo cursou as disciplinas eletivas “Violência Jurídica” e “Filosofia”.
NA UNIMEP, essas disciplinas também contam como horas complementares, assim, ele as aproveitou para explorar áreas do conhecimento diferentes de sua formação. “Já tinha muitas matérias técnicas, então cursei disciplinas que iriam melhorar meu posicionamento diante de questões que considero fundamentais, como ética e filosofia. Acho que independente da área, isso também faz parte do caráter de um bom profissional”, conta.
Para ele, o interessante é que essas matérias o ajudaram a melhorar sua argumentação e ser mais crítico diante de situações profissionais, além de mudar a forma como enxerga o mundo. Das aulas de filosofia, ele carrega consigo a arte de questionar. “Acho importante nos perguntarmos o porquê das coisas o tempo todo, o fato de não aceitarmos tudo do jeito que é nos faz buscar o crescimento em todos os momentos.”
Em seu cargo atual, Ricardo lida diretamente com pessoas. Outro ponto importante do curso, em sua opinião, é que as aulas não eram separadas por cursos e ele se via às voltas com médicos, advogados e comunicadores. “Agora sei me colocar no lugar das pessoas, entendo como elas se sentem em relação a algumas coisas. Muitos podem achar que não, mas o médico tem um ponto de vista totalmente diferente do advogado com relação ao mesmo assunto. E graças aos cursos que tive a oportunidade de fazer durante a faculdade, agora posso oferecer soluções diferentes a todos.”
Atividades voluntárias também são ótimas para adquirir experiência
A estudante de Relações Públicas da Faculdade Cásper Líbero, Carla Fava, ainda está no terceiro ano, mas já possui uma experiência de dar inveja a muitos profissionais formados. Desde o primeiro ano, a jovem comunicadora se dedicou às atividades complementares como uma forma de melhorar sua apresentação profissional. Hoje, a auxiliar de relações públicas e responsável pelo Núcleo de Eventos da Fundação Gazeta, se orgulha de ter começado cedo a investir em sua carreira. Em seu currículo constam atividades como cursos de inglês, comunicação e teatro, trabalhos voluntários, e mais recentemente, um intercâmbio para Dublin, Irlanda.
Tudo começou quando, em seu primeiro ano de faculdade, com bastante tempo livre e pouca experiência, Carla resolveu se aventurar como voluntária na comunicação do GRAAC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer), onde foi adquirindo experiência em comunicação interna e institucional. “No GRAAC fazia releases, atualizava o site com informações da instituição e também auxiliava no backstage dos eventos”, conta. De acordo com ela, foi exatamente essa atividade que garantiu o estágio que se tornou seu emprego garantido.
Carla também mergulhou de cabeça em cursos que a ajudaram a melhorar seu desempenho profissional. Enquanto fazia estágio, se dedicava ao curso de inglês, além disso, ainda fez “Teatro para não atores”, que a ajudou a desenvolver técnicas para melhorar a comunicação e apresentação, “Assessoria de Imprensa” e “Responsabilidade Social na área de Relações Públicas”. “Tudo isso me ajudou muito na hora de ser efetivada, apesar da pouca idade já tinha muita bagagem.”
Segundo a estudante, o importante é ter sempre uma meta de acordo com a quantidade de horas exigidas pela universidade. “É muito bom dividir o que a faculdade pede e pulverizar durante o curso, só assim não fica tudo acumulado para ser feito de uma vez. No último ano, temos TCC (trabalho de conclusão de curso) e outras atividades para entregar, com isso pode não dar tempo de apostar nos cursos. Aí, perdemos uma boa oportunidade de nos atualizarmos com aquilo que o mercado pede”, avalia. Portanto, se você ainda não fez nenhuma atividade extracurricular é hora de começar! Acesse a página de cursos do Universia e descubra inúmeras opções de cursos extracurriculares que podem ajudar a turbinar seu currículo.
Iniciação Científica
A estudante do último ano de Relações Públicas da Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado), Jéssica Raquel Batista Lima, participou durante o segundo ano do curso de um grupo de iniciação científica. Durante o período, Jéssica produziu dois projetos em sua área de atuação, um sobre o papel do profissional de relações públicas no gerenciamento de carreira no esporte e outro sobre o papel das relações públicas como mais um integrante dos quatro P’s (teoria que define a combinação de atividades desenvolvidas pelo marketing, como produto, preço, promoção e praça).
O segundo projeto desenvolvido levou a estudante para um congresso de comunicação na cidade de Caxias de Sul. “Pude participar do evento e ainda tive meu trabalho reconhecido como um dos dez melhores projetos. Ganhei, inclusive, um prêmio”, comemora. Mas os benefícios não param por aí. A universitária teve total apoio dos chefes da agência em que trabalhava. Eles a dispensaram para viajar e durante as apresentações da empresa citavam Jéssica como uma das funcionárias premiada em concursos por seu talento.
De acordo com a estudante, o desenvolvimento de atividades complementares é importante para o aluno. “Falo para os meus colegas de turma que apesar de termos receio em não conseguir concluir um projeto, como os de iniciação científica, por exemplo, é importante tentar. As atividades são essenciais para o desenvolvimento do curso e ajudam no crescimento e reconhecimento profissional”, diz.
Curso extra
João Pedro Piragibe, estudante do sétimo semestre de jornalismo do Mackenzie (Universidade Presbiteriana Mackenzie), conta que fez um curso de inovação digital e mídias sociais na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), fundamental para seu crescimento profissional. Estagiário do próprio Mackenzie, João Pedro, diz que o curso foi interessante e o ajudou no próprio trabalho. “Sou responsável pelas mídias sociais do Mackenzie e o curso me proporcionou experiência de como atuar no ramo, além de ferramentas específicas para otimização de meu trabalho”, avalia.
A universidade não exige horas complementares na graduação de Jornalismo, mas aproveita cursos como o que João Pedro realizou como atividade extracurricular. Segundo o estudante, a realização do curso extra, ajuda a aprofundar os conhecimentos da área e ampliar a visão do aluno sobre um determinado tema. “Aconselho que os alunos façam para adquirirem experiência e expandir os conhecimentos no tema da atividade escolhida”, declara.
Crescimento pessoal acima de tudo
O gerente de projetos da unidade brasileira do Banco Arab Banking Corporation, Ricardo Boessio dos Santos, é um grande exemplo de como utilizar as atividades complementares para melhorar sua postura pessoal. Formado em Engenharia da Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo em 2006, Ricardo cursou as disciplinas eletivas “Violência Jurídica” e “Filosofia”.
NA UNIMEP, essas disciplinas também contam como horas complementares, assim, ele as aproveitou para explorar áreas do conhecimento diferentes de sua formação. “Já tinha muitas matérias técnicas, então cursei disciplinas que iriam melhorar meu posicionamento diante de questões que considero fundamentais, como ética e filosofia. Acho que independente da área, isso também faz parte do caráter de um bom profissional”, conta.
Para ele, o interessante é que essas matérias o ajudaram a melhorar sua argumentação e ser mais crítico diante de situações profissionais, além de mudar a forma como enxerga o mundo. Das aulas de filosofia, ele carrega consigo a arte de questionar. “Acho importante nos perguntarmos o porquê das coisas o tempo todo, o fato de não aceitarmos tudo do jeito que é nos faz buscar o crescimento em todos os momentos.”
Em seu cargo atual, Ricardo lida diretamente com pessoas. Outro ponto importante do curso, em sua opinião, é que as aulas não eram separadas por cursos e ele se via às voltas com médicos, advogados e comunicadores. “Agora sei me colocar no lugar das pessoas, entendo como elas se sentem em relação a algumas coisas. Muitos podem achar que não, mas o médico tem um ponto de vista totalmente diferente do advogado com relação ao mesmo assunto. E graças aos cursos que tive a oportunidade de fazer durante a faculdade, agora posso oferecer soluções diferentes a todos.”
Atividades voluntárias também são ótimas para adquirir experiência
A estudante de Relações Públicas da Faculdade Cásper Líbero, Carla Fava, ainda está no terceiro ano, mas já possui uma experiência de dar inveja a muitos profissionais formados. Desde o primeiro ano, a jovem comunicadora se dedicou às atividades complementares como uma forma de melhorar sua apresentação profissional. Hoje, a auxiliar de relações públicas e responsável pelo Núcleo de Eventos da Fundação Gazeta, se orgulha de ter começado cedo a investir em sua carreira. Em seu currículo constam atividades como cursos de inglês, comunicação e teatro, trabalhos voluntários, e mais recentemente, um intercâmbio para Dublin, Irlanda.
Tudo começou quando, em seu primeiro ano de faculdade, com bastante tempo livre e pouca experiência, Carla resolveu se aventurar como voluntária na comunicação do GRAAC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer), onde foi adquirindo experiência em comunicação interna e institucional. “No GRAAC fazia releases, atualizava o site com informações da instituição e também auxiliava no backstage dos eventos”, conta. De acordo com ela, foi exatamente essa atividade que garantiu o estágio que se tornou seu emprego garantido.
Carla também mergulhou de cabeça em cursos que a ajudaram a melhorar seu desempenho profissional. Enquanto fazia estágio, se dedicava ao curso de inglês, além disso, ainda fez “Teatro para não atores”, que a ajudou a desenvolver técnicas para melhorar a comunicação e apresentação, “Assessoria de Imprensa” e “Responsabilidade Social na área de Relações Públicas”. “Tudo isso me ajudou muito na hora de ser efetivada, apesar da pouca idade já tinha muita bagagem.”
Segundo a estudante, o importante é ter sempre uma meta de acordo com a quantidade de horas exigidas pela universidade. “É muito bom dividir o que a faculdade pede e pulverizar durante o curso, só assim não fica tudo acumulado para ser feito de uma vez. No último ano, temos TCC (trabalho de conclusão de curso) e outras atividades para entregar, com isso pode não dar tempo de apostar nos cursos. Aí, perdemos uma boa oportunidade de nos atualizarmos com aquilo que o mercado pede”, avalia. Portanto, se você ainda não fez nenhuma atividade extracurricular é hora de começar! Acesse a página de cursos do Universia e descubra inúmeras opções de cursos extracurriculares que podem ajudar a turbinar seu currículo.
Fonte: blog/mundo-globalizado/atividades-extracurriculares-podem-turbinar-seu-curriculo